sábado, 14 de abril de 2012

Mensalão é 'incomum' e exige julgamento 'peculiar', diz Ayres Britto

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com Caso será principal missão do ministro, que assume o STF nesta quinta. Escândalo do mensalão, de 2005, foi o maior do governo Lula. Débora Santos Do G1, em Brasília O Supremo Tribunal Federal (STF) se prepara para dar posse na próxima quinta-feira (19) ao novo presidente da Corte, Carlos Ayres Britto, 69 anos. Logo no início do mandato, o jurista sergipano terá a missão de organizar o julgamento de um dos principais processos da história do tribunal, o chamado mensalão. A ação penal, que apura a responsabilidade de 38 réus no suposto esquema de compra de apoio político durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, espera somente a liberação do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, para entrar na pauta de julgamentos.
O ministro Ayres Britto chega ao plenário para sessão do STF no dia 15 de março (Foto: Nelson Jr. / STF) Nos bastidores, os ministros já discutem mudanças na rotina do tribunal para julgar o caso. O risco de prescrição, o número de réus, que terão uma hora cada para se defender, as 600 testemunhas ouvidas e a complexidade dos fatos narrados nos autos vão exigir uma força-tarefa para que o julgamento ocorra antes do período eleitoral. Para o presidente eleito do STF, um caso “incomum” precisa de uma “tramitação peculiar”, mas Ayres Britto afirma que o tratamento especial não pode ser entendido como parcialidade. “É um processo incomum por essas características e, como há risco de prescrição pelo tempo transcorrido, exige uma tramitação peculiar, sessões de julgamento formatadas num modo peculiar. Sem que isso signifique absolutamente perda de isenção da nossa parte”, disse. Entre as alternativas em debate, estão realizar sessões todos os dias da semana e não apenas às quartas e quintas-feiras, como de costume, e estender o julgamento durante o recesso de julho. O novo presidente do STF pratica meditação, escreve e publica livros de poesia e recomenda aos colegas juízes mais cinema, teatro e literatura. Leia abaixo os principais trechos da entrevista concedida ao G1. G1 – O mensalão vem sendo chamado de o julgamento do século no Judiciário brasileiro. Na opinião do senhor, trata-se de um julgamento mais importante do que outros que trataram de temas sociais, como a união homoafetiva, Lei da Ficha Limpa ou aborto de fetos sem cérebro? Ayres Britto – É um processo incomum. Basta lembrar: são 38 réus – alguns da área política – com ares de repetição de algo acontecido em Minas Gerais, com 600 testemunhas e que estará pronto para ser julgado em ano eleitoral. Em suma, é um processo incomum por essas características e, como há risco de prescrição pelo tempo transcorrido, exige uma tramitação peculiar, sessões de julgamento formatadas num modo peculiar. Sem que isso signifique absolutamente perda de isenção da nossa parte. O processo é incomum. E o que é incomum exige uma formatação incomum, mas sem o menor risco da nossa parte de incorrer em perda do critério absolutamente necessário da imparcialidade.
O ministro Ayres Britto durante julgamento no STF (Foto: Nelson Jr. / STF) G1– A relevância política do caso justifica um tratamento especial? O Supremo está preparado para julgar o mensalão? Britto – Faz parte dos encargos do Supremo Tribunal Federal. Ele existe para encarar processos simplificados, processos de média complexidade e processos de alta complexidade. O Supremo é uma instituição preparada para esse tipo de enfrentamento. Claro que não é rotineiro procedimentalmente, mas na cabeça do julgador é como outro qualquer. G1 – Muda a postura do juiz ao julgar os réus do mensalão pela posição de poder que ocupam ou por suas relações com o poder? Britto – Pessoalmente, entendo que não. Réu é réu, acusado é acusado, independentemente do cargo por ele ocupado. Do ponto de vista do que interessa para nós julgadores, que é perseverar no critério da imparcialidade, não. Nós já somos curtidos nesses embates processuais em que os acusados ocupam cargos elevados. G1 – Nesse caso, se fala muito de quanto o Supremo e o Judiciário têm sido chamados a decidir questões políticas e também se critica o fato de o STF ser permeável demais e “jogar para a plateia” ou fazer populismo judiciário. O mensalão será julgado para a plateia? Britto – O juiz que joga para a plateia vale menos que a bola. Eu digo isso com toda a sinceridade. O que o Supremo pode - e como qualquer juiz pode - é auscultar os anseios e expectativas da sociedade, os reclamos da sociedade mais contemporâneos, mais arejados mentalmente, mais libertos de preconceito. Você soube isso. E vai ver se é possível dar uma resposta decisória tecnicamente fundamentada. Se você der uma resposta tecnicamente fundamentada a um anseio coletivo, isso é cientifico. Você concilia o direito com a vida. O juiz que joga para a plateia vale menos que a bola" Carlos Ayres Britto, ministro do STF G1 – Outra crítica que o Supremo tem recebido é sobre o excesso de ativismo, que faria o tribunal tomar o lugar do Legislativo criando regras ao decidir sobre questões judiciais. O STF legisla ao julgar? Britto – O Judiciário não está produzindo sentenças aditivas. Eu rechaço isso. Aditivo é o que você acrescenta, nós não podemos acrescentar algo à lei e à Constituição Federal. Não podemos. O que estamos fazendo é uma interpretação mais principiológica mesmo do texto constitucional. Se o legislador silenciar, o Judiciário é obrigado a silenciar. Na omissão do legislador, o Judiciário tem que dizer: “não há lei. A ação não pode ser julgada porque falta base legal". Eu rechaço veementemente essa acusação de que o Judiciário, a partir do Supremo, está inovando a ordem jurídica e produzindo norma. O que Supremo tem feito é interpretar a Constituição. G1 – Em um mandato encurtado pela aposentadoria compulsória [Ayres Britto completa a idade limite de 70 anos em novembro e terá de se aposentar], o que sr. pensa ser possível fazer para tornar o Supremo mais eficiente do ponto de vista prático? Britto – Eu não considero sete meses pouco tempo. Tenho dito que vamos tentar fazer do breve, o intenso. Outro dia uma revista publicou que eu faria em sete meses o que Juscelino [Kubitschek] fez: 50 anos em cinco anos. Eu não disse isso. Minha caneta não é vara de condão. Num passe de mágica, eu não vou fazer uma revolução no Judiciário. O que eu posso fazer é um estilo de administração que possa trazer alguns resultados bons. Tenho chamado isso de estilo dialogal, compartilhado de gerenciamento. Vou conversar muito com as pessoas e já estou fazendo isso. saiba mais Supremo formaliza escolha de Ayres Britto para novo presidente Supremo decide por 8 a 2 que aborto de feto sem cérebro não é crime G1 – Depois de uma gestão marcada pela maior crise da história do Judiciário, tendo como pivô o Conselho Nacional de Justiça, como o sr. pretende lidar com a relação de conflito entre juízes e CNJ? Britto – Essa relação já passa por um processo de atenuação neste momento e que tenderá a desembocar na plena harmonia. Na compreensão mais arejada, até tecnicamente, do papel do CNJ enquanto conteúdo e do Judiciário enquanto continente. Na prática, a gente nota que, como o CNJ tem apenas sete anos, é natural que ele esteja à cata de sua própria identidade jurídica. Também tem havido um confronto meio surdo, não muito notório, interno entre os juízes auxiliares e os próprios conselheiros. G1 – O sr. concorda que é preciso abrir o Judiciário para a fiscalização da sociedade? Britto – Sou simpatizante do CNJ. Erram os que pensam que o Judiciário pode passar muito bem sem o CNJ, que, para mim, é uma ferramenta de trabalho imprescindível. Eu entendo que o Judiciário nasceu com um déficit de republicanismo, de controle. A constituição originária entendeu que bastava, para o controle interno do Judiciário, o trabalho das corregedorias dos tribunais. A prática veio demonstrar que as corregedorias dos tribunais são necessárias, mas não são suficientes. Eu não sei se funciona na prática, mas é bom recomendar aos juízes mais cinema, mais teatro, mais poesia, recomendar aos juízes a leitura de textos literários. Nós temos medo da subjetividade, queremos um juiz só objetivo, um autômato, quase uma máquina." Carlos Ayres Britto, ministro do STF G1 – O Judiciário tem se colocado na vanguarda de temas polêmicos para a sociedade que, por esse motivo, enfrentam dificuldades em outros poderes, como a união homoafetiva e o aborto. O Judiciário tecnicista e fechado deve se adequar à nova realidade? Britto – Pretendo colocar pilha nas escolas de formação de magistrados. Essa é outra das minhas prioridades. Entendo que o magistrado, sem prejuízo do seu refinamento de tecnicidade, da sua formação cartesiana lógica... eu pretendo colocar ênfase no lado direito do cérebro para mostrar que este é o lado da intuição, da imaginação criativa, da contemplação. G1 – Mas, na sua opinião, há abertura para essa mudança? Britto – Podem dizer que isso é quixotismo. Eu não sei se funciona na prática, mas é bom recomendar aos juízes mais cinema, mais teatro, mais poesia, recomendar aos juízes a leitura de textos literários. Nós temos medo da subjetividade, queremos um juiz só objetivo, um autômato, quase uma máquina. Os congressos vão discutir num futuro próximo a simplicidade do juiz como postura, que se comporta de modo simples sem autoritarismo, sem pose. Acho que isso vai ajudar muito o Judiciário. Vamos deixar de tanto rebuscamento, de tanto juridiquês, de tanto latinório. Vamos falar mais claramente para o público. Mas você diz: “Sete meses são pouco para isso?" Mas, como semente, como semeadura está bom. O tempo é bom. Se a semente vai vingar é outra coisa, mas você plantou. Estas são as informações de última hora do G1 o Portal de O Globo. Todos nós os brasileiros que tem o mínimo de bom senso espera que haja a punição dos 38 envolvidos e denunciados no escândalo do Mensalão. Não é possível que só vai pra cadeia as pessoas que não pagam a pensão alimentícia; os pobres, os pretos e o ladrão de galinha. A constituição brasileira afirma que todos somos iguais perante a Lei! Eu pergunto será? Emita a tua opinião sobre este assunto!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O ex Presidente Lula ainda determina as ações do Planalto

Por: Jânio Santos de Oliveira Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff, durante encontro na sede do Banco do Brasil em São Paulo, onde fica o escritório da Presidência. Segundo informou a assessoria do Instituto Lula, o encontro durou 2 horas e 40 minutos. O tema da conversa, que não constou da agenda oficial da presidente, não foi informado. Mais cedo, a presidente defendeu, em evento da CNI, redução dos juros cobrados pelos bancos privados (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula) Mesmo internado, Lula orienta campanha e governo Dilma
Internado no Hospital Sírio Libanês há uma semana, Lula fala tanto ao telefone que preocupa seus médicos. Lula não descansa. Distribui orientações aos operadores da campanha petista de Fernando Haddad em São Paulo e interfere na rotina do governo de Dilma Rousseff. No final da tarde da última quinta-feira (8), a campainha do telefone soou no meio de uma reunião que ocorria no gabinete do ministro Gilberto Carvalho (Secretário-Geral da Presidência da República). Era Lula. Ligava para passar orientações ao governo. (Via Josias de Souza) Veja só!O ex Presidente Lula deseja fazer o que fez Getúlio Vargas que governou o País por 30 anos, e boa parte desse período na ditadura das mais ferrenhas. Para os mais novos devemos dizer que o Getúlio governou entre 1930-45 através de um golpe em Julho Prestes que ganhara as eleições;Pressionado pelas forças armadas abdicou do poder em prol de seu sucessor O Eurico Gaspar Dutra que foi eleito democraticamente, mas pelo partido do Getúlio. Em 1950 Ele retorna ao poder nos braços do povo que o elegeu pela primeira vez. Como o Regime militar percebeu a manobra de ele se perpetuar no poder, então obrigou a renunciar, e ao que tudo indica foi morto pelo regime em 24 de agosto de 1954 Em 55 assume o poder Juscelino que foi eleito democraticamente também pelo partido do Getúlio e por sinal fez um excelente governo até 1960. Mas veja, Getúlio Vargas indiretamente governou por 30 anos pra isso ele se utilizou de algumas táticas: 1. Usou o povo como massa de manobra. 2. Proibiu a liberdade de imprensa. 3. Criou diversas leis para beneficiar o povo e com isso pode se manter no poder. 4. Se associou com diversos revolucionários em pleno período da segunda guerra mundial. Se compararmos a trajetória do Getúlio com a do Lula iremos perceber que não tem diferença. Veja que mesmo internado ele não se descola do poder. O projeto do PT desde a era José Dirceu (que ainda manda muito nos bastidores)era de se manter no poder por pelo menos 30 anos. Mesmo tendo sido contrário à releição na constituição de 88 como Deputado Lula se reelegeu, colocou a Dilma que é um terceiro mandato disfarçado e já projeta o seu retorno em 2014. Resta saber o que o eleitor brasileiro pensa sobre tudo isso. Devemos abrir os nossos olhos e não permitir que sejamos usados (através de esmolas de bolsa família) como massa de manobra de um governo que foi apesar da falsa moralidade o mais corrupto de todos os tempos. Apesar de ter conseguido enganar o povo, mas Deus lá de cima está a contemplar os bons e os maus e a seu tempo recompensará a cada um segundo as suas obras, segundo o fruto das suas ações.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Após tratamento espírita, câncer de Lula supostamente desaparece




No hospital, o ex-presidente também se encontrou com o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, e com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O presidente paraguaio veio ao Brasil para fazer exames de acompanhamento após tratar um câncer linfático. Já Alckmin foi ao hospital para visitar Lula, com quem conversou por cerca de 20 minutos. Poucos dias antes, o petista também visitou o ator Reynaldo Gianecchini no mesmo hospital. O ator foi diagnosticado, no ano passado, com um câncer do sistema linfático

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias - RJ
pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com


Veja só o que foi divulgado na mídia recentemente sobre o Ex Presidente Lula:

 O ex-presidente comemora agradecendo a todos que torceram por sua melhora

O boletim médico divulgado nesta quarta-feira (28) informa que o câncer que estava na laringe do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 66 anos, desapareceu.

Os médicos do hospital Sírio Libanês, em São Paulo, não falam a palavra “cura”, pois Lula ficará sendo observado durante cinco anos para não ter dúvidas de que a doença foi vencida.

Assim que descobriu que estava com câncer o ex-presidente passou por tratamentos de quimioterapia e também por um tratamento espiritual segundo rituais espiritualistas, tanto que o médium João de Deus acompanhou esse processo ao lado de Lula.

Lula procura ajuda de médium para se curar do câncer

O ex-presidente não é o primeiro a recorrer às cirurgias espirituais, o ator Reinaldo Gianecchini também procurar ajuda espiritual

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreu ao auxílio de um médium para tentar se curar do câncer descoberto em sua laringe. No começo de janeiro Lula vai passar por sessões de radioterapia para tentar reduzir pelo menos 75% do tumor.

A doença foi descoberta no final de outubro, e um boletim médico divulgado pelo Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, informou que o tumor maligno na laringe do ex-presidente seria inicialmente tratado por quimioterapia.

Os principais fatores para esse tipo de câncer são o tabagismo e o consumo de álcool. Lula descobriu a enfermidade depois de se queixar de dores na garganta e realizar exames para saber a origem dessas dores.

Ele não é o primeiro a recorrer à ajuda de médiuns para tentar se livrar da doença, o ator Reinaldo Gianecchini também procurou um médium que chegou até mesmo a visitá-lo no hospital.

O ator global descobriu em agosto que também tem câncer e além do tratamento médico recorreu à ajuda espiritual.

Mesmo negando ter poderes, o médium confirmou que orava por Lula e se declarava apenas um “amigo” do ex-presidente. “Meu trabalho é orar. Não curo ninguém. Quem cura é Deus”, declarou João de Deus para o jornal O Estado de São Paulo no começo deste ano.

Em um vídeo gravado nesta quinta Lula agradece a todos que torceram por sua saúde e especialmente à sua esposa, Marisa, e atual presidente Dilma Rousseff que também já tratou dessa doença.

No encerramento Lula faz um agradecimento especial: “Obrigado meu Deus por mais uma vez atender a esse humilde brasileiro que tanto tem fé em Deus”.

 Fonte: noticias.gospel

Acompanhe comigo esta outra matéria, agora do Julio Severo:

 Câncer de Lula está sob cuidados de médium

João de Deus , 69, é o médium que está cuidando de Luiz Inácio Lula da Silva, 66, que sofre de um câncer na laringe. O médium tem viajado a São Paulo para realizar operações espirituais no ex-presidente da República e acompanhar a sua recuperação.

 Médium de Lula: Lula será curado e será presidente de novo

“Não vou falar dele [Lula]. Já viu médico falando de paciente?”, disse João de Deus à Istoé desta semana, que dedicou uma longa reportagem sobre o médium.

Ele apenas disse que Lula vai se curar e voltará a ser presidente.

Na medicina convencional, o ex-presidente está sendo tratado por médicos do Hospital Sírio-Libanês, um dos melhores do país e mais caro. Ele já foi submetido a três sessões de quimioterapia e atualmente encontra-se recebendo aplicações de radioterapia.

João de Deus já teve outros pacientes famosos, como a atriz Shirley MacLaine e a apresentadora Xuxa.

Quanto a Lula, no seu câncer ele prefere recorrer a tudo e qualquer coisa, menos o SUS.

Esse não é o primeiro contato dele com médiuns e pais-de-santo. Embora se considere católico, em visita à África antes da eleição presidencial em 2006, Lula teve uma forte experiência espiritual em Benin, país que é berço do vudu.

Ao som de tambores africanos, de acordo com o jornal O Globo, Lula “passou a tarde toda sendo reverenciado com orações e danças feitas por feiticeiros vudus, líderes tribais e pelos descendentes de escravos brasileiros que formam uma espécie de colônia em Ouidá, nos arredores de Cotonou, capital do paupérrimo Benin”.

Os feiticeiros garantiram que Lula ganhou em Benin três fortes espíritos para o “ajudarem”.
Artigo de Julio Severo.

Observe que o médium disse: Ele apenas disse que Lula vai se curar e voltará a ser presidente.

Todos esses videntes que vaticinam o futuro estão se esquecendo de combinar com o Senhor.

Ou melhor, estão perdendo uma grande oportunidade de permanecerem calados; pois, quem muito fala, muito erra e da multidão de palavras há vaidade.

Deus está cobrando severamente da maioria dos líderes ditadores travestidos de democratas. O exemplo de Getúlio Vargas Eles sempre usa o povo como massa de manobra criando leis que os beneficiam para se perpetuar no poder.

Tais líderes não aceitam a alternância do poder no regime democrático. Porém se estes homens não glorificarem a Deus tentando furtar o que não lhe é devido, a exemplo de Herodes vai ser comido de bicho por não glorificar a Deus.

 O SENHOR O FERIU POR NÃO HAVER DADO GLÓRIA A DEUS At 12:18-25

"... a minha glória, pois, não darei a outrem, nem o meu louvor às imagens de escultura" (Is 42:8). O Senhor Jeová é cioso da Sua glória, por isso, quem tentar tomá-la será objeto de duro juízo.

Foi o que aconteceu com Herodes. Naquele dia tomou as suas vestes reais, assentou-se no seu trono e fez uma prédica de auto-elogio dos seus poderes, da sua riqueza (que não era dele), da sua glória (que tinha usurpado).

Foi de tal maneira arrogante e auto - elogioso que o povo ( a quem tinham feito uma lavagem ao cérebro) dizia: - "... voz de Deus e não de homens..."

Herodes aceitou estar em lugar de Deus, aceitou usurpar a glória que só pertencia a Deus, por isso, "naquele mesmo instante, Deus o feriu de morte e, comido de bichos, expirou..."

Herodes morria "comido de bichos", mas a Palavra de Deus crescia e se multiplicava (At 12:24).

Ninguém pode parar a força do querer de Deus. Nem Herodes, nem César, de Roma, nem Hitler, nem a União das Nações, nem o gnosticismo, nem o Romanismo ou a Nova Era.

Todos perecerão com as suas filosofias e tratados, mas a Palavra do Senhor permanecerá para sempre.

Deus visita a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração, mas a Sua glória não dará a outrem.

Por favor, não luteis contra Deus (At 5:39), dai de mão aos vossos desejos de auto-glorificação e justificação. e dai glória a Deus, porque dele é o reino, o poder e a glória para sempre (Mt 6:13).

Sujeitai-vos, pois, a Deus, porque Ele resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes; senti as vossas misérias e lamentai, chorai e humilhai-vos debaixo da potente mão de Deus e, em seu tempo, Ele vos exaltará (Tg 4:6-10).

Que Deus nos abençoe, amém!

quarta-feira, 14 de março de 2012

A briga por cargos leva PR para a oposição do governo Dilma

Bancadas do PR querem voltar a negociar espaço no governo




Líder no Senado vai pedir reunião com ministras na terça-feira (7).
Partido quer um ministério para voltar a integrar a base do partido.
Iara LemosDo G1, em Brasília
Senador Blairo Maggi (MT), líder do PR no Senado
(Foto: Pedro França/Ag. Senado)





As bancadas do PR na Câmara e no Senado querem voltar a negociar com o governo federal, a partir da próxima semana, uma posição sobre a possibilidade de o partido voltar a integrar a base governista.



Para tanto, o líder do PR no Senado, Blairo Maggi (MT), afirmou que vai bater na porta do Palácio do Planalto na próxima terça-feira (7) a fim de pedir uma audiência com as ministras da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e com a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
"Da forma como está não é confortável.




Queremos que o governo diga se tem espaço para o PR no governo e, se tiver, como vamos avançar nas negociações. O Ministério dos Transportes hoje é uma indicação da presidente [Dilma Rousseff]. Queremos conversar para ter o nosso espaço", afirmou o senador.









A demanda por um ministério para que o PR volte a integrar a base do governo já havia sido solicitada pela bancada do partido no Senado em setembro do ano passado, sem retorno. A partir de agora, as conversações com o governo devem ser feitas em conjunto com a bancada da Câmara.




"O governo tem nos convidado para voltar [para a base]. Queremos sentar com eles e ver o que eles têm a nos oferecer. Sem dúvida, há uma posição de desconforto neste momento" disse o líder do partido na Câmara, Lincoln Portela (MG).


Ministério dos Transportes
Em julho, o partido declarou independência do governo após a demissão do ex-ministro Alfredo Nascimento (AM) dos Transportes e de mais de 20 funcionários da pasta ligados ao partido. Maggi chegou a dizer na época que recusou o convite para ocupar o ministério por conta de seus negócios empresariais.



O atual ministro, Paulo Sérgio Passos, é filiado ao PR, mas, segundo o senador, não representa o partido. Ele era secretário-executivo do ministério e ficou no comando da pasta interinamente desde que Alfredo Nascimento deixou o cargo.
Atualmente, o PR tem no Congresso uma bancada composta por sete senadores e 40 deputados federais.




PR do Senado anuncia que rompe com governo e vai para oposição




Motivo é indefinição sobre a volta do partido ao Ministério dos Transportes.
Anúncio foi feito pelo líder Blairo Maggi. Líder na Câmara discorda.





O líder do PR no Senado, Blairo Maggi (MT), anunciou nesta quarta (14) que a bancada de senadores do partido rompeu com o governo e irá para a oposição. A bancada do PR é formada por sete dos 81 senadores.




Segundo Maggi, o motivo do rompimento é a indefinição sobre a volta do partido ao controle do Ministério dos Transportes. Desde que o senador Alfredo Nascimento (PR-AM) deixou o cargo, em julho, em razão de denúncias de irregularidades, o ministro dos Transportes é Paulo Sérgio Passos.







Embora filiado ao PR, Passos não é reconhecido pelos senadores como uma indicação do partido.



"Estávamos negociando a volta do PR ao Ministério dos Transportes. Sempre deixamos claro que era isso que queríamos. Voltamos a negociar, mas, não tivemos resposta. Hoje conversamos com a Ideli [Salvatti, ministra das Relações Institucionais] e decidimos que não tem como seguir nessa negociação.



Avisamos ao governo para não contar mais com o PR da forma disponível como contava. Significa que estamos neste momento na oposição. Não significa que é uma oposição raivosa, mas é uma oposição", declarou Maggi.




O site de Maggi na internet reproduz uma declaração do senador segundo a qual ele afirma que o governo "nos empurra com a barriga o tempo todo". "Cansei", disse o senador, segundo o texto. "Resolvemos em conjunto que estamos fora do governo, e, se a [bancada na] Câmara quiser continuar com a Dilma, que o faça", declarou.





Câmara
Na Câmara, o líder do PR, Lincoln Portela (MG), afirmou que a decisão anunciada por Blairo Maggi "não reflete a posição do partido". "Não sei qual a posição que a presidente Dilma vai tomar a partir dessa postura dos senadores do PR. Mas não se trata de uma posição do partido, é uma posição do Senado", disse.





Segundo o deputado, na Câmara, o PR continuará a adotar uma postura de "independência"."Para o partido na Câmara, o diálogo sobre o um possível retorno à base aliada não passa por indicação ao Ministério dos Transportes, passa por um entendimento, um acordo político."






A bancada do PR na Casa é composta por 37 deputados. De acordo com Lincoln Portela, a orientação da legenda é aprovar projetos de "interesse nacional", independentemente da posição do governo.





Novo líder do governo




Blairo Maggi disse que comunicou oficialmente a decisão da bancada do PR ao novo líder do governo, senador Eduardo Braga (PMDB-AM), e ao líder do PT na Casa, senador Walter Pinheiro (BA), em uma reunião no café do Senado. "O novo líder começou reclamando do problema que tem", disse Maggi.





Segundo Maggi, a ministra Ideli Salvatti, com quem o partido estava negociando o retorno ao governo, não chegou a manifestar a intenção de oferecer nenhum outro ministério para o partido. Segundo ele, o PR sempre deixou claro que não gostaria de ter nenhum outro cargo que não fosse o comando do Ministério dos Transportes.





"O partido acha que é o único espaço em que pode recuperar seu nome", disse o líder do PR. Maggi afirmou que a decisão não tem caráter pessoal e que tem "carinho" pela presidente Dilma. "Eu não tenho nada pessoal contra a presidente Dilma. Vou continuar tendo carinho e respeito por ela. Agora, em questões políticas, preciso cuidar da minha base", afirmou.




Por meio das assessorias, o Palácio do Planalto e a Secretaria de Relações Institucionais informaram que não iriam se manifestar nesta quarta sobre a decisão da bancada do PR no Senado.







Veja só após a Saída do Ministro Alfredo Nascimento o Governo colocou outro representante do mesmo partido em sua substituição; só que este novo ministro não tem o apoio e a representatividade das bases do partido.

irritado por mais espaços o Senador Blairo Maggi anuncia a ruptora com o governo.



Após a doença do ex presidente Lula que é o principal interlocutor e responsável por aglutinar a base aliada, agora, o governo Dilma começa a mostrar sinais de cansaço e até de enfado para manter a maioria a seu favor, principalmente em um ano de eleições municipais quando cada um tenta ver apenas o seu lado e o que lhe interessa.


Vamos continuar acompanhado os desdobramentos desta decisão.

terça-feira, 13 de março de 2012

O declínio físico e político do ex Presidente Lula

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com





Lula deixa de receber visitas em hospital em São Paulo
Ex-presidente está internado desde domingo por conta de uma pneumonia.
Segundo sua assessoria, o objetivo do veto é fazê-lo descansar.
Do G1 SP, com informações da Agência Estado


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silvadeixou de receber visitas no Hospital Sírio-Libanês, onde está internado desde domingo (4) por conta de uma pneumonia. A decisão tem o aval da ex-primeira dama Marisa Letícia, que desde o início do tratamento de Lula contra um câncer na laringe tem controlado as visitas ao ex-presidente como uma forma de obrigá-lo a poupar a voz.
Segundo a assessoria do ex-presidente, o objetivo do veto é fazê-lo descansar. Ainda de acordo com a assessoria, o presidente apresentou melhora na voz e está bem. Na manhã desta segunda, o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP) esteve no Hospital Sírio-Libanês, mas foi impedido de visitar Lula. O petista foi recebido por Marisa Letícia, que comunicou que o ex-presidente tem um quadro de saúde estável e não apresenta mais febre.

• Lula está com pneumonia, diz médico

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está com pneumonia, de acordo com o infectologista David Uip, integrante da equipe médica que faz o tratamento de Lula no Hospital Sírio-Libanês. O ex-presidente foi internado por volta das 12h deste domingo (4) no hospital, em São Paulo.
"É uma pneumonia e estamos atrás do que causou, pode ter sido uma bactéria", disse o médico. Ele disse que a doença está no estágio inicial e que também foi diagnosticada uma pequena alteração no pulmão do ex-presidente. "Fizemos uma série de exames e na tomografia surgiu essa alteração", afirmou Uip.
A situação é habitual e o quadro de saúde de Lula não é preocupante, disse o médico. Ele ressaltou, no entanto, que o tratamento contra o câncer de laringe a que o ex-presidente foi submetido entre outubro de 2011 e fevereiro deste ano pode deixar sua saúde frágil. "Num paciente da idade do Lula, que acabou de passar por um tratamento [de câncer] agressivo, qualquer coisa é grave, uma gripe pode ser grave", disse.
saiba mais
Lula é internado no Sírio-Libanês com infecção pulmonar
Lula deixa hospital após fim do tratamento contra o câncer
Tumor de Lula já reduziu tamanho em 75%, diz médico
O infectologista disse também que exames foram realizados neste domingo para saber se a área do tumor na laringe de Lula havia sido afetada de alguma forma. "Não houve alteração", ponderou.
Outro médico da equipe de Lula, Paulo Hoff, disse ao G1 que a previsão é que o ex-presidente fique internado pelo menos até o próximo final de semana. "Ele está na fase de recuperação [do câncer]. É normal perder peso e a imunidade é afetada."
Dificuldade em engolir
Lula apresenta perda de peso e dificuldade em engolir, segundo sua assessoria. Ele teve febre nos últimos dias e, por isso, os médicos do Sírio-Libanês optaram pela internação.
O remédio que vai ser ministrado a Lula para tratar a infecção é por via oral. No entanto, estando no hospital, o ex-presidente pode receber o antibiótico por via intravenosa, o que não exige deglutição e tem efeito mais rápido, de acordo com sua assessoria.
A entrada de Lula no hospital foi tranquila e ele está sob constante monitoramento, ainda segundo seu assessor. A ex-primeira-dama, dona Marisa Letícia, foi ao hospital mais cedo e deve voltar para acompanhar o ex-presidente durante a noite.
Lula, que luta contra um câncer de laringe diagnosticado em outubro, teve alta do tratamento no próprio Sírio-Libanês no dia 17 de fevereiro. Durante a quimioterapa, exames mostraram que o tumor na laringe do ex-presidente havia sido reduzido em 75%. Leia a íntegra do boletim do hospital abaixo:
"BOLETIM MÉDICO
04/03/2012
16h30
O ex-presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, foi internado hoje, 04/03, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em função de ter apresentado febre baixa.
Após avaliação, foi constatada presença de infecção pulmonar de leve intensidade, iniciando-se administração endovenosa de antibióticos.
O paciente deverá permanecer em tratamento no hospital nos próximos dias.
A equipe médica que assiste o Sr. Lula é coordenada pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz e David Uip.
Dr. Antonio Carlos Onofre de Lira
Diretor Técnico Hospitalar
Dr. Paulo Cesar Ayroza Galvão
Diretor Clínico"





• Lula é internado no Sírio-Libanês com infecção pulmonar
Estava previsto para o ex-presidente realizar nesta segunda exames complementares para diagnosticar o agente infeccioso causador da pneumonia. A equipe médica ainda tem dúvidas se a doença foi causada por uma bactéria, vírus ou fungo. Com o resultado, será possível um diagnóstico preciso e aplicar o tratamento adequado. A previsão inicial é que o ex-presidente fique internado no hospital, pelo menos, até quarta-feira.
Na manhã desta segunda, segundo interlocutores, o ex-presidente estava bastante animado, comentou sobre as notícias dos jornais e fez brincadeiras a respeito do jogo entre Corinthians e Santos, no qual o seu time perdeu por 1 a zero. Lula receberia nesta segunda também uma visita do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
Em decorrência da internação, Campos decidiu deixar o encontro para uma próxima oportunidade. Ele afirmou que não pretende conversar com Lula sobre questões políticas num momento em que ele se recupera de uma pneumonia. "Não é hora de falar em eleições."
Dificuldade em engolir
Lula apresenta perda de peso e dificuldade em engolir, segundo sua assessoria. Ele teve febre nos últimos dias e, por isso, os médicos do Sírio-Libanês optaram pela internação.
O remédio ministrado a Lula para tratar a infecção é por via oral. No entanto, estando no hospital, o ex-presidente pode receber o antibiótico por via intravenosa, o que não exige deglutição e tem efeito mais rápido, ainda de acordo com sua assessoria. A entrada de Lula no hospital foi tranquila e ele está sob constante monitoramento.
Lula, que luta contra um câncer de laringe diagnosticado em outubro, teve alta do tratamento no próprio Sírio-Libanês em 17 de fevereiro. Durante a quimioterapa, exames mostraram que o tumor na laringe do ex-presidente havia sido reduzido em 75%.


Pelo visto sem poder falar e em estado clínico debilitado ao que tudo indica este panorama marca o início de um declínio físico e político de ex Presidente Lula.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hugo Chávez pensa que tem o poder sobre a sua vida, no entanto...


Veja nesta foto o tanto quanto o Hugo chaves se mostra debilitado!

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com





Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!


O Presidente da Venezuela Hugo Chávez pensa que tem o poder de prevê o futuro sobre o seu grave estado de Saúde.

Veja o que ele diz:

I. Chávez se despede de seus seguidores e diz "vou e volto"



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, se despediu nesta quinta-feira de seus seguidores, um dia antes de viajar a Cuba, em um ato no qual assegurou que se prepara "para enfrentar o pior dos cenários" após ser detectada uma nova "lesão" da qual será operado na semana que vem na ilha.




"Não é o momento de despedidas; vou e volto", manifestou o líder em um ato noturno divulgado em cadeia nacional por rádio e televisão.




Desta vez, segundo ele, seus seguidores não devem responder a todos os rumores, mas precisam ficar atentos para, "quando for necessário, pulverizar uma dessas matrizes ou tentativas", às quais associou a um empenho opositor para minar suas possibilidades de conquistar uma nova reeleição em 7 de outubro. UOL Notícias





Ao invés de aceitar o convite da Presidenta Dilma para que ele podesse vir ao Brasil para se tratar, ele prefere a Cuba. Veja:





II. Chávez viaja a Cuba para retirar tumor







Presidente admitiu doença pouco antes de viagem para cirurgia.
'Eu vou lutar pela minha vida', disse o líder de 57 anos.
Da Reuters e France Presse







O presidente venezuelano, Hugo Chávez, fez uma despedida emocionada a admiradores ansiosos nesta sexta-feira (24) antes de ir para Cuba para uma nova cirurgia contra o câncer, prometendo voltar para a vitória na eleição de outubro.




Depois de um discurso animado no palácio presidencial de Mira flores, o líder socialista andou por Caracas a caminho do aeroporto num veículo aberto, erguendo o punho para uma multidão entusiasmada.





Sublinhando a gravidade do momento, alguns "chavistas", como os seus seguidores são conhecidos, choraram ou ergueram as mãos em oração.




"Eu vou lutar pela minha vida", disse o presidente de 57 anos, ao lado da emocionada filha Rosines. "Vida longa à Revolução Socialista! Vida longa à Venezuela! Vida longa a Chávez!"
O anúncio de que ele precisa de uma operação para retirar uma provável lesão maligna de câncer desmentiu as afirmações anteriores de que Chávez estaria plenamente recuperado e trouxe incerteza à eleição presidencial de 7 de outubro.





Chávez disse que talvez precisará fazer um tratamento com radioterapia depois da operação marcada para o começo da semana que vem em Havana, onde ele já fez uma primeira cirurgia para a retirada de um tumor na pélvis no ano passado, sugerindo a perspectiva de outra convalescença demorada.





Apesar disso, ele fez uma série de aparições públicas.

"Sonhei há um tempo que Cristo vinha e dizia 'Chávez, levante, não é hora de morrer, é hora de viver'", disse ele, lembrando a história bíblica de Jesus ressuscitando Lázaro dentre os mortos. "Com câncer ou sem câncer, com chuva, trovão ou raio, nada e ninguém pode evitar a grande vitória em 7 de outubro... voltaremos em breve à batalha!"






'Sem tristeza'




Na noite de quinta-feira, contando anedotas sobre sua infância e cantando canções folclóricas venezuelanas acompanhado por instrumentos tradicionais, Chávez buscou animar os simpatizantes em uma longa cerimônia realizada em um teatro de Caracas transmitida ao vivo, por ordem do governo, por todos os canais de TV venezuelanos.







Nesta sexta-feira, também ao vivo na TV, ele se encontrou com o seu gabinete para dar instruções finais para o governo e assinou uma série de acordos com investidores chineses, antes da partida. Apesar da demonstração de bom ânimo de Chávez, alguns simpatizantes e aliados pareciam sérios e profundamente comovidos.







Por todo o país, simpatizantes preocupados com a saúde de Chávez organizaram serviços religiosos e lhe enviaram mensagens. Um grupo esculpiu a forma de um coração nas dunas de areia da costa que são um popular destino turístico no oeste da Venezuela.






"Se o câncer estiver de volta, eu o declaro 'esquálido' e ele será tratado impiedosamente e será derrotado", disse Chávez, usando um termo cunhado há alguns anos para ridicularizar a oposição na Venezuela.






A televisão estatal desenterrou imagens antigas de um jovem Chávez falando à multidão, beijando crianças e fazendo esportes.






"Somos a maioria; não há espaço para tristeza", disse o líder socialista a simpatizantes que aplaudiam e comemoravam cada palavra na cerimônia da noite de quinta-feira. "Isso nunca esteve nos planos para 2012, mas esses são os caminhos de Deus e estou pronto para enfrentar qualquer dificuldade."







O líder da oposição, Henrique Capriles, governador do Estado de Miranda, de 39 anos, que tem como inspiração o modelo do governo brasileiro, deverá enfrentar o presidente na eleição de 7 de outubro.


No entanto, Veja o que vazou na imprensa espanhola:

III. Chávez teria entre 1 e 2 anos de vida, diz documento vazado pelo WikiLeaks









Informação foi publicada por jornais espanhóis nesta terça-feira (28).
Avaliação estaria em e-mail vazado da Stratfor Global Intelligence.
Da EFE









Médicos russos e cubanos que atenderam o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em junho do ano passado, avaliaram que ele tem entre um e dois anos de vida, segundo documentos vazados pelo WikiLeaks e publicados pelos jornais espanhóis "Público" e "El País".






O WikiLeaks afirma ter tido acesso a milhões de supostos e-mails da Stratfor Global Intelligence, uma empresa privada de segurança e inteligência.






Chávez voltou a Cuba na sexta passada para tratar de uma nova "lesão" na zona onde tirou um tumor em junho passado.




Segundo email vazado pelo WikiLeaks, médicos dizem que ele tem no máximo dois anos de vida.









Em correspondência eletrônica com data de 5 de dezembro e enviada a George Friedman, fundador da empresa, o funcionário Reva Bhalla fala de "uma fonte muito bem relacionada que trabalha com Israel" e que revela informações sobre a equipe médica russa a respeito do tratamento de Chávez.
Segundo o texto, os médicos russos davam menos de um ano de vida ao venezuelano. Os cubanos, dois.





Porque ele não quis vir ao Brasil? Por certo que as suas exigências de:

A. Não divulgar boletim médico;

B. Ter dois andares do hospital interditado;

C. E o exercito para guardá-lo;


Fizeram com que o Itamarati desistisse dessa idéia de ajuda.


Até hoje não se sabe aonde reside a sua enfermidade. Ele faz vários mistérios sobre o seu estado de saúde.


Mesmo assim a exemplo de Fidel Castro e Armadinejah ele se diz ser democrata.


Deus é justo e quando percebe que determinados ditadores estabelecem um projeto visando se perpetuar no poder então Ele puxa-lhe o tapete para que eles saibam que o poder emana de Deus e só se mantém nele quem O senhor permite.





Que este recado seja um alerta às autoridades brasileiras que fazem projetos de se perpetuar no poder. Isso só ocorrerá se Deus permitir, Amém!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Enfim a Presidenta Dilma demite o Ministro Carlos Lupi

Por: Jânio Santos de Oliveira
Presbítero e professor de teologia da Igreja Assembléia de Deus Taquara - Duque de Caxias- Rio de Janeiro
pofjanioopinasobreapolitica.blogspot.com





Carlos Lupi pede exoneração do Ministério do Trabalho





Saída vem após denúncias e recomendação da Comissão de Ética.
Carlos Lupi diz sofrer 'perseguição política e pessoal da mídia'.





O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, apresentou neste domingo (4) o seu pedido de exoneração, informou sua assessoria de imprensa. Em seu lugar, ficará interinamente, segundo o Palácio do Planalto, o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto.
Com a saída, Lupi encerra uma trajetória que teve início em março de 2007, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por indicação do PDT, permaneceu no cargo no começo do governo Dilma Rousseff, em 2011.



Veja agora a trajetória de contradições em termos de declarações comprometedoras que levaram a Presidenta a demití-lo:

'Para me tirar, só abatido à bala', diz ministro do Trabalho


'Desafio aparecer o nome de Carlos Lupi em ato de corrupção', disse ele.
Ministério do Trabalho é alvo de denúncia de desvio de verbas públicas.





O ministro do Trabalho, Carlos Lupi (PDT), afirmou na tarde desta terça-feira (8) que não pretende se afastar do comando da pasta, alvo de denúncias de irregularidades.
"Alguns acharam que era melhor que eu tivesse saído. Para me tirar, só abatido à bala. Tem de ser uma bala pesada, porque sou pesadão", afirmou o ministro após reunião com parlamentares do PDT na sede do partido.



Reportagem publicada neste fim de semana pela revista "Veja" aponta envolvimento de funcionários da pasta em um suposto esquema de desvio de recursos de convênios com entidades privadas. Por conta das denúncias, Carlos Lupi afastou no sábado (5) o coordenador de qualificação do ministério.


O ministro se reuniu nesta terça por cerca de três horas com parlamentares do partido e, após o encontro, falou com a imprensa sobre as acusações.


Lupi disse que não teve seu nome envolvido nas denúncias. "Eu desafio aparecer o nome de Carlos Lupi em qualquer ato de corrupção. Eu tenho minha consciência tranquila. Por isso, eu fui na Procuradoria Geral, na Polícia Federal. Eu desafio."



O ministro afirmou também "duvidar" que a presidente Dilma o afaste do cargo devido às denúncias de corrupção envolvendo a pasta. "Eu duvido [que ela me tire], pela confiança que ela me tem. Eu acho pouco provável."


Ele voltou a defender investigações que apurem as irregularidades na pasta. "Eu não sairei do ministério enquanto não tiver provado, comprovado, a participação de alguém ou a inocência deste", disse.


Segundo Lupi, o principal atingido pelas denúncias é o PDT. "Eu já apresentei parte das respostas e eu estive agora com toda a bancada do partido onde todos consideram que o principal atingido não é minha figura pessoal. É o partido. Eu não ficarei tranquilo e sossegado enquanto tudo não ficar apurado", disse.



Investigação



Três parlamentares do PDT protocolaram nesta terça (8) pedido de abertura de inquérito policial para apurar as denúncias de desvio de verba envolvendo o Ministério do Trabalho. O pedido é assinado pelos deputados Miro Teixeira (RJ) e Reguffe (DF) e senador Pedro Taques (MT).
No pedido, encaminhado ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, os parlamentares pedem que seja investigada a denúncia publicada na revista "Veja". Os pedetistas também solicitam apuração em relação a uma auditoria feita no ministério pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que aponta "situação crítica" na pasta em razão da demora para análise de prestação de contas.




Gurgel afirmou que não há indícios do envolvimento de Lupi na denúncia sobre um suposto esquema de cobrança de propina. Segundo Gurgel, caso a apuração não revele indícios contra o ministro, a denúncia publicada pela revista “Veja” do último final de semana será investigada pela Procuradoria da República no Distrito Federal.
“Por enquanto, os elementos dizem respeito a irregularidades em programas do Ministério do Trabalho, mas não apontam, pelo menos neste primeiro momento, o envolvimento direto do ministro”, disse o procurador-geral.



Lupi diz que sofreu "perseguição política e pessoal da mídia". "Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa -- decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável", informou, por meio de nota à imprensa.




Lupi diz que ama presidente Dilma e pede desculpa por declarações





Ele voltou a comentar frase de que só sairia do cargo 'abatido à bala'.
Ministro do Trabalho falou na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara.


O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, pediu desculpas à presidente Dilma Rousseff pelas declarações de que só sairia do cargo "abatido à bala" durante audiência na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados nesta quinta-feira (10). Conforme apuração do jornal "O Globo, as declarações sobre sua manutenção no cargo não teriam sido bem aceitas por Dilma, que deixou claro para Lupi que ela é quem decide quem fica ou quem sai do governo.
“Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo”, disse Lupi durante o depoimento aos deputados.


“Como vou desafiar a presidente Dilma? Eu a conheço há 30 anos. Não é cargo que nos guia na vida, é a causa”, completou Lupi. O ministro alegou inocência das acusações de suposto desvio de verbas na pasta e disse se sentir “profundamente agredido” pelas denúncias.




Lupi foi à comissão para esclarecer reportagem publicada no fim de semana pela revista "Veja" que apontou envolvimento de funcionários da pastaem um suposto esquema de desvio de recursos de convênios com entidades privadas. Por conta das denúncias, o ministro Carlos Lupi afastou no sábado (5) o coordenador de qualificação da pasta.



Ele compareceu espontaneamente à comissão para evitar ser convocado. Parlamentares da oposição haviam apresentado requerimento de convocação, mas retiraram o pedido diante da iniciativa do ministro. “Vim porque considero uma obrigação. É meu dever dar explicações”, disse Lupi aos deputados.


Durante o depoimento na Câmara, Lupi afirmou ainda que “tem muita gente querendo dar [o primeiro tiro]”. Em seguida, disse que fez a declaração porque gosta de “fazer o embate”, mas voltou a dizer que não quis desafiar a presidente Dilma Rousseff.



Lupi também comparou as denúncias a “um tribunal de inquisição” e desafiou que as provas sejam mostradas. “Se alguém fez algo no ministério foi individual e que pague. Pedi à Polícia Federal para ir fundo”. “Corrupção dentro do meu ministério e do meu meu partido não há. Ninguém vai macular minha vida", afirmou.
Ele também classificou as acusações como “infundadas”. Segundo ele, não se pode misturar problemas administrativos com problemas de corrupção.


Confiança



Lupi disse ter total confiança em seu ex-chefe de gabinete Marcelo Panella, que estaria envolvido nas irregularidades. “Não tem possibilidade do Marcelo Panella estar envolvido em nada que seja irregular”, disse. “Nunca fizemos esquema. Estou afirmando isso. Coloco toda confiança nesse meu companheiro [Panella]”, concluiu.


Segundo reportagem da “Veja”, deputados teriam relatado a Giles Azevedo, chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, a cobrança de propina a organizações não-governamentais contratadas pelo ministério do Trabalho. Em nota, Giles negou ter recebido as denúncias. Tal fato teria causado a demissão de Panella. Segundo Lupi, Panella deixou o ministério por problemas de saúde.



Lupi também foi questionado se teria utilizado um jatinho de Adair Meira, que controla duas ONGs - a Fundação Pró-Serrado e a Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi) – que estariam envolvidas em irregularidades. “Nunca andei em jatinho de Adair, não o conheço (...) Não tenho nenhum tipo de relação com ele, apenas ter conhecido em algum evento público, isto é normal”, disse.
O ministro disse que vai acompanhar as investigações. “Não vou me conformar enquanto isso não chegar ao fim”.



Convênios




Lupi disse ainda que, de 2003 a 2007, o ministério firmou 491 convênios com ONGs. Segundo ele, 97 ainda estão em execução, seis apresentam pendências, 10 estão em análise, quatro prestações de contas foram rejeitadas e oito precisam apresentar documentos adicionais.
Ele afirmou que os convênios da pasta com ONGs são feitos por meio de chamada pública. “Não indicamos, não direcionamos, não temos como vetar participação de ninguém”. De acordo com Lupi, “pode ter tido falha na execução dos projetos, que pode ser sanada, e a ONG tem prazo para cumprir”.


Após a audiência, Carlos Lupi disse não temer ter o mesmo destino de Orlando Silva, que deixou o comando do Ministério do Esporte após uma série de denúncias de irregularidades em convênios firmados entre a pasta e ONGs.
"Não temo [que aconteça o mesmo que o que ocorreu com Orlando Silva] porque comigo até agora não apareceu ninguém para me denunciar”", disse Lupi, em referência as denúncias feitas pelo policial militar João Dias de que Orlando Silva teria recebido dinheiro proveniente do esquema de corrupção na garagem do ministério.



Segundo Lupi, “foi cometida uma "injustiça [contra Orlando], mas eu te garanto que vou até o fim na verificação destas denúncias”".






Indagada sobre Lupi, Dilma afirma que não é propriamente 'romântica'




Alvo de denúncias, ministro disse em novembro: "Eu te amo'.
Na segunda, após voltar da Venezuela, ela deve decidir futuro de Lupi.



A presidente Dilma Rousseff disse nesta sexta, em Caracas, na Venezuela, que não é "propriamente uma adolescente, eu diria também, uma romântica", ao ser indagada durante entrevista se a declaração do ministro Carlos Lupi no mês passado, na Câmara, dificultava a decisão sobre o futuro dele no cargo.



Na ocasião, em depoimento a deputados, Lupi afirmou: “Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo". O ministro justificava outra declaração, dada dias antes, de que só deixaria o cargo "abatido a bala".


"Eu tenho 63 anos de idade, uma filha com 34 anos, um neto de 1 ano e 2 meses. Eu não sou propriamente uma adolescente, eu diria também, uma romântica. Eu acho que a vida ensina a gente e eu acho que a gente tem que respeitar as pessoas. Mas eu faço análises muito objetivas", declarou a presidente, que viajou para a Venezuela para participar de reunião de cúpula de líderes da América Latina. Ela tem retorno ao Brasil previsto para este sábado.


Na entrevista, Dilma afirmou que assuntos relacionados ao Brasil serão resolvidos somente na segunda-feira. "Qualquer situação referente ao Brasil vocês podem ter certeza que eu resolvo a partir de segunda-feira", afirmou.


A Comissão de Ética Pública da Presidência informou que enviará na segunda a Dilma a justificativa que a presidente pediu para a recomendação de demissão do ministro. Na última quarta, a comissão aprovou por unanimidade um relatório que recomenda a exoneração de Lupi devido às reações, consideradas "insatisfatórias", em relação às denúncias das quais é alvo.





Comissão enviará explicações sobre Lupi na segunda a Dilma



Comissão de Ética da Presidência recomendou exoneração do ministro.
Presidente pediu à comissão justificativa sobre a recomendação.


O presidente da Comissão de Ética da Presidência, Sepúlveda Pertence, afirmou nesta quinta-feira (2) que enviará na próxima segunda (5) as explicações solicitadas pela presidente Dilma Rousseff sobre os "elementos que subsidiaram" a decisão do órgão consultivo de recomendar a demissão do ministro do Trabalho, Carlos Lupi.



"Eu já tenho em mãos o ofício da ministra da Casa Civil pedindo todos os esclarecimentos sobre o processo que resultou a decisão da comissão de recomendar a exoneração do ministro de Estado. Não farei declarações sobre o tema antes de responder a presidente da República, o que farei na próxima segunda-feira", afirmou Pertence após o 12º Seminário Ética na Gestão.
Na quarta-feira (30), o colegiado recomendou à presidente a exoneração de Lupi do cargo porque classificou como "insatisfatórias" as explicações dadas pelo ministro às diversas acusações que vêm sofrendo. Na quinta (1º), a presidente Dilma Rousseff pediu à comissão que indicasse




os "elementos" que justificaram a sugestão.
O presidente da comissão afirmou nesta sexta ter votado "absolutamente convencido" de que a sugestão de demissão do ministro e a aplicação de "advertência ética" se justificam diante das denúncias de irregularidade.
"Eu votei absolutamente convencido, mas é claro que um pedido de reconsideração é para ser examinado e estudado".



Recomendação


O relatório aprovado pela Comissão de Ética da Presidência da República, elaborado pela conselheira Marília Muricy, afirma que o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, agiu com "falta de zelo" e com “certa dose de arrogância” em relação às denúncias das quais é alvo.
Lupi ainda não se manifestou sobre a recomendação, mas a assessoria do Ministério do Trabalho informou que ele deverá apresentar argumentos para pedir à comissão que reconsidere a decisão.
A conselheira Marília Muricy, relatora do procedimento contra Lupi, aprovado por unanimidade pela Comissão de Ética, afirmou que até o momento "os fatos apontam para o acerto da decisão" e a "absoluta desnecessidade de modificá-la."


"Confirmo meu parecer, reafirmo palavra por palavra, vírgula por vírgula, ponto e vírgula por ponto e vírgula o parecer", disse. Ela também afirmou que o ministro "tem todo o direito de pedir reconsideração". "Agora, daqui para saber se ele trará fato que determine a mudança do nosso ponto de vista, só o futuro e só o profeta. Ninguém pode saber", disse.
No relatório, Marília Muricy afirmou que "é inequívoca a falta de zelo na conduta do denunciado” e destacou que, “mesmo alertado pelos órgãos de controle, não tomou medidas hábeis para evitar as ocorrências que hoje culminam como uma enxurrada de denúncias".



Acusações


Lupi é alvo de denúncias pelo uso supostamente irregular de um avião particular cujo aluguel teria sido pago por um dirigente de ONG que mantém contrato com o ministério.
Antes dessa denúncia, o ministro já respondia a acusações sobre a existência de um esquema de arrecadação de propinas junto a ONGs que mantêm convênios com a pasta. Os recursos obtidos seriam supostamente usados para abastecer o caixa do PDT.
Nesta semana, veio à tona denúncia de que ele teria acumulado, entre 2000 e 2005, dois cargos de assessor parlamentar em órgãos públicos distintos (Câmara dos Deputados e Câmara Municipal do Rio de Janeiro). Também será investigada denúncia de que Lupi teria sido funcionário "fantasma" da Câmara entre dezembro de 2000 e junho de 2006.


'Comissão de mentirinha'

Em discurso de encerramento do seminário, Sepúlveda Pertence fez um desabafo sobre falta de estrutura da Comissão de Ética. "Agradeço à equipe da Comissão de Ética que, com tanta pobreza de meios e de estrutura administrativa, se dedica tão firmemente a apoiar o funcionamento da comissão."
O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal também chamou o órgão consultivo da Presidência de "comissão de mentirinha", ao ironizar as críticas de que as decisões do colegiado não têm efetividade.

"É triste de qualquer órgão que tenta cumprir o seu dever, porque é criticado quando faz aquilo que se achava que não devia fazer ou vice versa, não faz, porque não teve provas, não achou elementos, aquilo que achava que devia fazer".







6º a cair após suspeitas de irregularidades
Ele é o sétimo ministro a não completar o primeiro ano do mandato da presidente Dilma, sendo o sexto a cair após denúncias de irregularidades. Antes dele, já deixaram o cargo: Antonio Palocci (Casa Civil), Alfredo Nascimento (Transportes), Nelson Jobim (Defesa), Pedro Novais (Turismo), Wagner Rossi (Agricultura) e Orlando Silva (Esportes).


As denúncias contra o ministro Lupi começaram há cerca de um mês, no começo de novembro, quando surgiu a informação de que haveria um esquema de cobrança de propina de ONGs contratadas para capacitar trabalhadores.

Em 12 de novembro, reportagem a revista Veja informou que ele teria utilizado um avião alugado por um empresário dono de ONG, que, por sua vez, tem contratos com o Ministério do Trabalho. Até hoje, ainda não foi esclarecido quem pagou pelo avião.
Além disso, outra denúncia, de que ele teria trabalhado, durante cinco anos, na Câmara Municipal do Rio e, ao mesmo tempo, seria funcionário-fantasma na Câmara dos Deputados, também complicou sua vida. A Procuradoria-Geral da República diz que acúmulo de cargos públicos, em tese, é crime.

Comissão de Ética da Presidência
Lupi também deixa a pasta após a Comissão de Ética da Presidência da República ter recomendado sua demissão. Para os integrantes da Comissão de Ética da Presidência, as explicações do ministro do Trabalho não foram satisfatórias, pois ele não conseguiu informar quem pagou pelo avião particular usado por ele em uma viagem ao Maranhão, em 2009.


O colegiado recomendou à presidente a exoneração de Lupi do cargo porque classificou como “insatisfatórias” as explicações dadas pelo ministro às diversas acusações que vêm sofrendo. Marília Muricy, da Comissão de Ética, afirmou, em relatório, que “é inequívoca a falta de zelo na conduta do denunciado” e destacou que, “mesmo alertado pelos órgãos de controle, não tomou medidas hábeis para evitar as ocorrências que hoje culminam como uma enxurrada de denúncias”.

Declarações polêmicas

Dono de estilo próprio, Lupi tem por costume dar declarações polêmicas. Recentemente, disse que só sairia do cargo "abatido à bala", o que não foi bem recebido no Palácio do Planalto. No dia seguinte, se desculpou com a presidente Dilma Rousseff. "Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo", declarou na ocasião.

Carlos Lupi, que já foi jornaleiro em Ipanema e que se diz herdeiro do brizolismo, deixa o cargo com a marca de milhões de empregos atingidos. Durante sua gestão no Ministério do Trabalho, colheu números altos na criação de empregos formais por conta do forte ritmo de crescimento da economia brasileira e da formalização de microempreendedores. Entre 2007 e outubro de 2011, foram criados mais de oito milhões de empregos com carteira assinada.




Leia nota oficial sobre a saída de Lupi

Ministro do Trabalho oficializou pedido de demissão na noite deste domingo.
Saída vem após denúncias e recomendação da Comissão de Ética.
Do G1, em Brasília

O Ministério do Trabalho divulgou na noite deste domingo (4), em seu blog, nota oficial sobre a saída de Carlos Lupi. Leia a íntegra:

"NOTA OFICIAL
Equipe do Blog , 4 de dezembro de 2011
Tendo em vista a perseguição política e pessoal da mídia que venho sofrendo há dois meses sem direito de defesa e sem provas; levando em conta a divulgação do parecer da Comissão de Ética da Presidência da República – que também me condenou sumariamente com base neste mesmo noticiário sem me dar direito de defesa — decidi pedir demissão do cargo que ocupo, em caráter irrevogável.

Faço isto para que o ódio das forças mais reacionárias e conservadoras deste país contra o Trabalhismo não contagie outros setores do Governo.
Foram praticamente cinco anos à frente do Ministério do Trabalho, milhões de empregos gerados, reconhecimento legal das centrais sindicais, qualificação de milhões de trabalhadores e regulamentação do ponto eletrônico para proteger o bom trabalhador e o bom empregador, entre outras realizações.

Saio com a consciência tranqüila do dever cumprido, da minha honestidade pessoal e confiante por acreditar que a verdade sempre vence.
Carlos Lupi
Ministro do Trabalho e Emprego"



Como diz o ditado popular: “Peixe morre pela boca”
Alguns políticos morrem politicamente em função das declarações comprometedoras.

O agora ex ministro não conseguiu convencer a nenhum dos segmentos da sociedade as falcatruas nas quais ele se envolveu; quando tentando se desculpar com a Presidente afirmou que a amava, ao invés de resolver a sua situação só se agravou, pois a deixou em mais uma saia justa. Por não restar outra alternativa ela o demitiu.


A reforma Política que só ocorreria a partir de janeiro em função dessa onda de escândalos e corrupção vai se antecipando paulatinamente.


A cada dia que passa a Presidenta se vê em maior dificuldade de governar com esta base aliada que ela recebeu como uma herança maldita do ex Presidente Lula.


Nos vamos continuar acompanhando os noticiários e veremos quais são os próximos passos e vitimados desse processo.